A gestora do Sines Tecnopolo está a enfrentar um processo de insolvência intentado por uma empresa credora, a Inovergo, que reclama o pagamento de cerca de 70 mil euros, mas o presidente da entidade garante a “solvência” da associação.
O processo, intentado pela Inovergo e que deu entrada no Tribunal de Santiago do Cacém no final de julho, já teve duas audiências de julgamento, estando a terceira marcada para esta sexta-feira.
A petição inicial da Inovergo, empresa de Paço de Arcos (Oeiras) que atua na área da consultoria e formação profissional, refere que a colaboração com o Sines Tecnopolo iniciou-se através de protocolo celebrado a 28 de fevereiro de 2010.
No mesmo documento, a que a Lusa teve hoje acesso, pode ler-se que, entre 20 de maio e 9 de novembro de 2010, foram emitidas faturas por serviços prestados no valor de cerca de 70 mil euros, montante que não terá sido pago.
A esta quantia, segundo a petição, acrescem os juros, já superiores a quatro mil euros.
O diretor-geral da Inovergo, António Oliveira, explicou hoje à Lusa que, em junho de 2010, o Sines Tecnopolo “declarou-se incapaz de pagar as suas dívidas”, através de uma mensagem de correio eletrónico, na qual “divulgou dificuldades de tesouraria”, embora “prometendo uma solução” para a situação.
Segundo o gestor, a Inovergo continuou a prestar serviços ao Sines Tecnopolo até novembro de 2010, altura em que “a dívida já era de um montante” que a empresa não podia “suportar”.
A Inovergo alega que decidiu intentar o processo de insolvência quando, após ter deixado de “haver diálogo” entre as duas entidades, começou a “ter conhecimento de empresas com processos em tribunal de cobrança coerciva de dívidas” contra o Sines Tecnopolo.
Na opinião do gestor da empresa credora, “existe uma elevadíssima probabilidade” de a associação ser efetivamente declarada insolvente.
“Parece que a situação do Sines Tecnopolo é mesmo essa e prolongar aquela agonia é prejudicarmo-nos a nós e aos outros credores”, disse.
Diferente ponto de vista apresentou à Lusa Manuel Coelho, presidente da Associação Centro de Incubação de Empresas de Base Tecnológica Vasco da Gama, que gere o Sines Tecnopolo.
“Temos elementos suficientes em tribunal para demonstrar a solvência desta associação”, assegurou o também presidente do município de Sines.
O autarca considerou o processo de insolvência intentado pela Inovergo “uma maldade”, por a empresa não ter demonstrado “preocupação com o interesse público do projeto”.
Manuel Coelho reconheceu as dificuldades de tesouraria da entidade pública, atribuindo-as a “gastos superiores ao previsto nas obras de construção” e a uma “gestão negativa” por parte do anterior diretor executivo, afastado do cargo no final de 2010.
Contudo, frisou, a associação tem “resolvido todos os problemas [com os credores] de forma cordial”, razão pela qual o autarca considerou “o estratagema” da Inovergo “profundamente lamentável”.
O Sines Tecnopolo, instalado na Zona de Indústria Ligeira (ZIL) 2 daquela cidade, funciona como um centro de incubação de empresas na área tecnológica, prestando também serviços de consultoria e formação profissional.
O município de Sines, os institutos politécnicos de Beja e Setúbal e as universidades de Évora e do Algarve fazem parte da associação gestora.
O processo, intentado pela Inovergo e que deu entrada no Tribunal de Santiago do Cacém no final de julho, já teve duas audiências de julgamento, estando a terceira marcada para esta sexta-feira.
A petição inicial da Inovergo, empresa de Paço de Arcos (Oeiras) que atua na área da consultoria e formação profissional, refere que a colaboração com o Sines Tecnopolo iniciou-se através de protocolo celebrado a 28 de fevereiro de 2010.
No mesmo documento, a que a Lusa teve hoje acesso, pode ler-se que, entre 20 de maio e 9 de novembro de 2010, foram emitidas faturas por serviços prestados no valor de cerca de 70 mil euros, montante que não terá sido pago.
A esta quantia, segundo a petição, acrescem os juros, já superiores a quatro mil euros.
O diretor-geral da Inovergo, António Oliveira, explicou hoje à Lusa que, em junho de 2010, o Sines Tecnopolo “declarou-se incapaz de pagar as suas dívidas”, através de uma mensagem de correio eletrónico, na qual “divulgou dificuldades de tesouraria”, embora “prometendo uma solução” para a situação.
Segundo o gestor, a Inovergo continuou a prestar serviços ao Sines Tecnopolo até novembro de 2010, altura em que “a dívida já era de um montante” que a empresa não podia “suportar”.
A Inovergo alega que decidiu intentar o processo de insolvência quando, após ter deixado de “haver diálogo” entre as duas entidades, começou a “ter conhecimento de empresas com processos em tribunal de cobrança coerciva de dívidas” contra o Sines Tecnopolo.
Na opinião do gestor da empresa credora, “existe uma elevadíssima probabilidade” de a associação ser efetivamente declarada insolvente.
“Parece que a situação do Sines Tecnopolo é mesmo essa e prolongar aquela agonia é prejudicarmo-nos a nós e aos outros credores”, disse.
Diferente ponto de vista apresentou à Lusa Manuel Coelho, presidente da Associação Centro de Incubação de Empresas de Base Tecnológica Vasco da Gama, que gere o Sines Tecnopolo.
“Temos elementos suficientes em tribunal para demonstrar a solvência desta associação”, assegurou o também presidente do município de Sines.
O autarca considerou o processo de insolvência intentado pela Inovergo “uma maldade”, por a empresa não ter demonstrado “preocupação com o interesse público do projeto”.
Manuel Coelho reconheceu as dificuldades de tesouraria da entidade pública, atribuindo-as a “gastos superiores ao previsto nas obras de construção” e a uma “gestão negativa” por parte do anterior diretor executivo, afastado do cargo no final de 2010.
Contudo, frisou, a associação tem “resolvido todos os problemas [com os credores] de forma cordial”, razão pela qual o autarca considerou “o estratagema” da Inovergo “profundamente lamentável”.
O Sines Tecnopolo, instalado na Zona de Indústria Ligeira (ZIL) 2 daquela cidade, funciona como um centro de incubação de empresas na área tecnológica, prestando também serviços de consultoria e formação profissional.
O município de Sines, os institutos politécnicos de Beja e Setúbal e as universidades de Évora e do Algarve fazem parte da associação gestora.
Imagem: http://www.google.pt/imgres?q=tecnopolo&um=1&hl=pt-PT&sa=N&tbm=isch&tbnid=lk9Hj18f5TVq6M:&imgrefurl=http://www.sines.pt/PT/Viver/obras/concluidas2009/tecnopolo/Paginas/default.aspx&docid=E6eM2B-B3bZcSM&w=600&h=399&ei=F5OATuixH4rXsgaPodRS&zoom=1&iact=hc&vpx=310&vpy=150&dur=7078&hovh=183&hovw=275&tx=186&ty=90&page=1&tbnh=109&tbnw=164&start=0&ndsp=19&ved=1t:429,r:1,s:0&biw=1280&bih=603
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