quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Sines: “Sobrevivência” da companhia de teatro “em causa” devido a problemas financeiros

O Teatro do Mar, companhia profissional de Sines a celebrar 25 anos de existência, pode ter a "sobrevivência em causa" devido aos cortes orçamentais por parte de instituições e ao envolvimento num projeto cofinanciado por fundos comunitários.
Julieta Santos, diretora da companhia, explicou hoje à agência Lusa que o Teatro do Mar sofreu, este ano, um "corte substancial" no subsídio da Direcção-Geral das Artes, o mesmo tendo acontecido com o valor do protocolo anual celebrado com a Câmara Municipal de Sines, uma realidade que acredita ser "igual em todo o país".
Contudo, de acordo com a responsável, a principal causa da atual "asfixia financeira do grupo" prende-se com o envolvimento no Programa de Ação para a Regeneração Urbana de Sines, no qual é parceiro do município na área de animação de rua.
No âmbito deste projeto, cofinanciado por fundos comunitários, a companhia tem apresentado, desde há dois anos, uma série de espetáculos ligados ao "património local".
"Dias de Espuma", a última produção do Teatro do Mar, que fez algumas exibições no Centro de Artes local em setembro e outubro deste ano, é um exemplo desta parceria.
No entanto, segundo Julieta Santos, os espetáculos "A Pedra do Homem", em 2009, e "Res Pública", em 2010, com a participação da população e envolvendo "cerca de 300 pessoas", têm sido os mais "exigentes" a nível financeiro.
"O programa funciona com pagamento contra fatura. Ou seja, nós temos de pagar e depois, mediante relatórios financeiros e a apresentação da documentação financeira do projeto, é que os investimentos são devolvidos, em 80 por cento do seu valor", disse a diretora da companhia.
"Em anos particularmente mais difíceis, tivemos de fazer investimentos no âmbito deste programa e até à data não recebemos rigorosamente um cêntimo. Isto levou-nos a uma situação de endividamento com alguma preocupação", acrescentou.
Julieta Santos assegurou também que o Teatro do Mar "não tem mais capacidade de endividamento", pelo que, "se os compromissos não forem assumidos a curto prazo, a sobrevivência desta estrutura vai estar em causa", o que "pode acontecer até ao final deste ano".
Contactada pela Lusa, a direção do InAlentejo, entidade que gere os fundos comunitários dirigidos ao desenvolvimento desta região, esclareceu, por escrito, que, "dada a complexidade dos procedimentos de contratação inerentes à operação", os "formulários e documentação de suporte da despesa apresentada" ainda não foram "analisados e validados".
A mesma instituição informou que terá sido feita, há cerca de duas semanas, ao Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, uma proposta de pagamento, "a título de adiantamento", de cerca de 22 mil euros.

Pavilhão do Conhecimento inaugura exposição sobre o mar



'O inauguração da exposição contou com a presença de várias personalidades, entre as quais, Nuno Crato, Ministro da Educação e Ciência e Assunção Cristas, Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.

Um espaço onde claramente a ciência e o mar andam de mãos dadas (refere a Ministra depois de percorrer a exposição.

«’O mar é fixe mas não é só peixe’, eu diria que é o retrato do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território», afirma Assunção Cristas e acrescenta que «quando nós falamos do mar estamos a falar precisamente de uma área que não fica apenas na área das pescas, mas que tem a ver com a ciência, tem a ver com aquilo que nós podemos estudar daquilo que são os recursos marinhos vivos e não vivos. Para além do peixe há muitos seres vivos no mar que têm imensa importância e que poderão ter imensa importância no futuro de Portugal e há muitos recursos não vivos, desde logo aqueles que estão pousados no fundo do mar. E minérios há vários, como os que são os que estão debaixo do fundo do mar, portanto, no subsolo do mar».

Recursos que vivem no e do mar e que para Assunção Cristas deve ser a visão de futuro de Portugal, já que o mar é um grande potencial de desenvolvimento económico do país.

«Seguramente uma visão que não reduza o mar à questão do peixe e muito menos à questão do peixe pescado, porque o peixe também pode ser produzido. E a aquicultura é de facto uma atividade relevante que nós precisamos de desenvolver», afirma a Ministra.

Mas Assunção Cristas acrescenta ainda a importância do «mar como um grande objeto de interesse para a própria ciência e que dai nos trará seguramente potencialidades de riqueza para áreas muito diversas e onde nós devemos ter um papel a dizer». «A investigação ligada ao mar vai ter uma grande relevância nos próximos tempos, como terá relevância ligando com outras áreas, com a economia, com os transportes marítimos, com o desenvolvimento de tudo o que é o nosso transporte de mercadorias através do mar e com a atração dos nossos portos, o que tem a ver com o turismo. E, portanto, tudo isto se cruza com muitas áreas de interesse para o país e muitas áreas de governação», afirma a Ministra.

Áreas de interesse para o país que podem ser descobertas através de 30 módulos interativos na nova Exposição temporária do Pavilhão do Conhecimento, como explica Bruno Araújo Gomes, Responsável pela Equipa Expositiva.

«Temos um módulo do Porto de Lisboa, que foi um dos parceiros que nós tivemos, que demonstra num software interativo todo o Porto de Lisboa, porque o Porto de Lisboa, fisicamente não é só um local, estende-se ao longo da costa da margem Norte e Sul aqui ao longo da cidade de Lisboa».

Para além disso, «do Porto de Sines também temos não só umas maquetes como temos um módulo que se chama ‘24 Horas no Porto’, em que se pode ver num ritmo muito acelerado uma filmagem de navios que entram e saem, contentores a carregar e a descarregar, etc. Temos parcerias com a Direção-Geral de Faróis, temos aqui faróis verdadeiros que já estiveram a funcionar e que agora estão aqui num carácter mais cenográfico mas que falam por exemplo das lentes de Fresnel e que explicam que avanço cientifico foi este em termos de iluminação das costas».

Mas para completar a Exposição está a ser preparado um novo módulo sobre a extensão da plataforma continental. «Iremos também trabalhar num módulo, esse não pronto ainda, porque ainda estamos a pensar como o vamos lançar, porque é um módulo de grande dimensão e que vai tratar de mostrar às pessoas como é que ficará este país com 3 milhões de quilómetros quadrados, que será Portugal se a plataforma for aceite», afirma Bruno Araújo Gomes.

«É um módulo interactivamente muito simples. A pessoa vê uma mancha enorme que representa este tal alargamento, carrega num botão, enche-se de água e ficamos a saber o que sobra que é Portugal Continental e as Ilhas e afinal: ‘Ah, isto é Portugal!’. Vamos ser o maior país do mundo se isto for para a frente», conclui.

O mar nos seus vários cenários e através dos seus vários serviços, o mar como porto de abrigo, de crescimento económico e social ou o mar enquanto fonte de curiosidade científica. Uma curiosidade a que o Ministro da Educação e Ciência se refere ainda antes de visitar a Exposição.

«Esperamos que haja jovens que depois de visitarem esta Exposição e outras despertem para a Ciência e se tornem cientistas. Nós precisamos muito de cientistas, precisamos muito do interesse pela ciência e pela técnica. Estamos a passar momentos que todos nós sabemos que não são os mais fáceis, mas é nos momentos difíceis que nós temos de persistir e olhar para o futuro e olhar para o futuro é em grande parte olhar para a ciência e olhar para a juventude».

A Exposição ‘O Mar é fixe mas não é só peixe’, encontra a sua versão original no Centro de Ciência Heureka, na Finlândia, mas está agora adaptada à realidade portuguesa para ser visitada até Agosto de 2012.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Utentes do Litoral Alentejano protestam contra a política de Saúde do actual Governo

Em virtude das medidas tomadas e anunciadas pelo Ministério da Saúde para o Litoral Alentejano, as Comissões de Utentes de Saúde daquela região do Alentejo reuniram-se no passado dia 3 de Outubro em Santiago do Cacém e decidiram "denunciar o constante desinvestimento do Governo PSD/CDS nesta área ea dificuldade das populações mais carenciadas e isoladas no acesso aos serviços de saúde de proximidade".

Dizem em comunicado distribuído à imprensa que actualmente todos os concelhos do Litoral Alentejano sentem na pele a dureza destes cortes, na medida em que "já foram encerrados, Postos Médicos e Extenções de Saúde como Canal Caveira, Deixa-o-Resto, Barrancão, Montevil e São Francisco da Serra", localidades que se encontram "isoladas e que ficaram completamente desprovidas dos cuidados de saúde de proximidade a que têm direito", para além de que "são compostas por uma população envelhecida e com fracos recursos financeiros".

As Comissões de Utentes dizem que os cidadãos "têm vindo a ser alvo de cortes cegos", perderam nas comparticipações de medicamentos e nas comparticipações de transportes, e sofrem o aumento das taxas moderadoras e em geral no acesso ao Serviço Nacional de Saúde, queixando-se ainda de "falta de qualidade de atendimento das Urgências do Hospital do Litoral Alentejano" e de "não dotação com enfermeiros suficientes no Serviço de Urgência básico do Centro de Saúde e Odemira".

Por outro lado dizem que o número de utentes sem médico de familia aumenta de forma vertiginosa, sem qualquer resposta por parte dos sucessivos governos, ao mesmo tempo que aumenta o número de pessoas que ficam sem resposta às suas necessidades, em virtude do encerramento dos serviços.


Nesse sentido, exigem do Ministério da Saúde "a reposição do funcionamento das Extenções de Saúde, atrás descritas", bem como a "construção do novo Centro de Saúde de Sines, a construção da Maternidade do Hospital do Litoral Alentejano, a abertura do Serviço de Internamento de Pediatria do HLA e o aumento para 24 horas do horário de funcionamento do SAP de Grândola".

Fonte:http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=120692

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sines anuncia construção de elevador na Avenida Vasco da Gama

A requalificação da Avenida Vasco da Gama, em Sines, que transformará a via num espaço de lazer, arranca esta semana, incluindo a instalação de um elevador que a ligará ao centro histórico da cidade, anunciou esta terça-feira o município.
Esta avenida da cidade alentejana, conhecida pela sua contiguidade à praia Vasco da Gama e pelos eventos lúdicos que aí decorrem, como o cortejo de Carnaval e o Festival Músicas do Mundo, irá estar em obras até ao final do próximo ano.  
De acordo com a Câmara Municipal de Sines, o principal objectivo da requalificação passa transformar a avenida da praia "em espaço de lazer, vocacionado para as pessoas, iniciativas festivas, feiras, desporto, espectáculos e actividades turísticas e de lazer".  
A intervenção contempla a "redução do número de faixas de rodagem", passando de duas para uma em cada sentido, e a criação de "um passeio público com 13,5 metros de largura, complementado por uma ciclovia", que, no futuro, se deverá estender até à localidade de Porto Covo.  
A empreitada inclui também a implantação de um elevador, que ligará a Avenida Vasco da Gama ao centro histórico da cidade.  
Os trabalhos incidirão ainda na falésia, que sofrerá um "tratamento paisagístico" e de "consolidação".  
As obras fazem parte do Programa de Acção para a Regeneração Urbana de Sines e representam um investimento de cerca de 4,5 milhões de euros, co-financiado em 80 por cento por fundos comunitários.


CMS actualiza TMU em 1,3 por cento


A Câmara Municipal de Sines aprovou, por maioria, em reunião de Câmara extraordinária de 26 de Setembro, a actualização anual da Taxa Municipal de Urbanização (TMU) em 1,3 por cento, de acordo com o valor da inflacção de 2010.
A actualização anual da TMU é determinada em função dos investimentos previstos no
Programa Plurianual de Investimentos Municipais (PPI).

No entanto, em 2011, e tendo em conta a previsível subida do valor unitário da TMU para níveis difíceis de suportar pelos promotores, devido ao acréscimo considerável do investimento, por força das candidaturas submetidas pelo Município de Sines ao Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), a autarquia decidiu, neste ano, actualizar a TMU pelo valor da inflacção de 2010 (1,3 por cento).
A TMU é a taxa relativa à realização, manutenção e reforço de infraestruturas urbanísticas primárias e secundárias.
A proposta segue agora para apreciação e votação na Assembleia Municipal de Sines.

Fonte:http://www.distritonline.pt/seccoes.php?nid=3534
Foto: DR (arquivo)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Dívidas: Sines Tecnopolo enfrenta processo de insolvência intentado por empresa credora


Noticia retirada de Diário do Alentejo (aqui)

A gestora do Sines Tecnopolo está a enfrentar um processo de insolvência intentado por uma empresa credora, a Inovergo, que reclama o pagamento de cerca de 70 mil euros, mas o presidente da entidade garante a “solvência” da associação.

O processo, intentado pela Inovergo e que deu entrada no Tribunal de Santiago do Cacém no final de julho, já teve duas audiências de julgamento, estando a terceira marcada para esta sexta-feira.

A petição inicial da Inovergo, empresa de Paço de Arcos (Oeiras) que atua na área da consultoria e formação profissional, refere que a colaboração com o Sines Tecnopolo iniciou-se através de protocolo celebrado a 28 de fevereiro de 2010.

No mesmo documento, a que a Lusa teve hoje acesso, pode ler-se que, entre 20 de maio e 9 de novembro de 2010, foram emitidas faturas por serviços prestados no valor de cerca de 70 mil euros, montante que não terá sido pago.

A esta quantia, segundo a petição, acrescem os juros, já superiores a quatro mil euros.

O diretor-geral da Inovergo, António Oliveira, explicou hoje à Lusa que, em junho de 2010, o Sines Tecnopolo “declarou-se incapaz de pagar as suas dívidas”, através de uma mensagem de correio eletrónico, na qual “divulgou dificuldades de tesouraria”, embora “prometendo uma solução” para a situação.

Segundo o gestor, a Inovergo continuou a prestar serviços ao Sines Tecnopolo até novembro de 2010, altura em que “a dívida já era de um montante” que a empresa não podia “suportar”.

A Inovergo alega que decidiu intentar o processo de insolvência quando, após ter deixado de “haver diálogo” entre as duas entidades, começou a “ter conhecimento de empresas com processos em tribunal de cobrança coerciva de dívidas” contra o Sines Tecnopolo.

Na opinião do gestor da empresa credora, “existe uma elevadíssima probabilidade” de a associação ser efetivamente declarada insolvente.

“Parece que a situação do Sines Tecnopolo é mesmo essa e prolongar aquela agonia é prejudicarmo-nos a nós e aos outros credores”, disse.

Diferente ponto de vista apresentou à Lusa Manuel Coelho, presidente da Associação Centro de Incubação de Empresas de Base Tecnológica Vasco da Gama, que gere o Sines Tecnopolo.

“Temos elementos suficientes em tribunal para demonstrar a solvência desta associação”, assegurou o também presidente do município de Sines.

O autarca considerou o processo de insolvência intentado pela Inovergo “uma maldade”, por a empresa não ter demonstrado “preocupação com o interesse público do projeto”.

Manuel Coelho reconheceu as dificuldades de tesouraria da entidade pública, atribuindo-as a “gastos superiores ao previsto nas obras de construção” e a uma “gestão negativa” por parte do anterior diretor executivo, afastado do cargo no final de 2010.

Contudo, frisou, a associação tem “resolvido todos os problemas [com os credores] de forma cordial”, razão pela qual o autarca considerou “o estratagema” da Inovergo “profundamente lamentável”.

O Sines Tecnopolo, instalado na Zona de Indústria Ligeira (ZIL) 2 daquela cidade, funciona como um centro de incubação de empresas na área tecnológica, prestando também serviços de consultoria e formação profissional.

O município de Sines, os institutos politécnicos de Beja e Setúbal e as universidades de Évora e do Algarve fazem parte da associação gestora.


Imagem: http://www.google.pt/imgres?q=tecnopolo&um=1&hl=pt-PT&sa=N&tbm=isch&tbnid=lk9Hj18f5TVq6M:&imgrefurl=http://www.sines.pt/PT/Viver/obras/concluidas2009/tecnopolo/Paginas/default.aspx&docid=E6eM2B-B3bZcSM&w=600&h=399&ei=F5OATuixH4rXsgaPodRS&zoom=1&iact=hc&vpx=310&vpy=150&dur=7078&hovh=183&hovw=275&tx=186&ty=90&page=1&tbnh=109&tbnw=164&start=0&ndsp=19&ved=1t:429,r:1,s:0&biw=1280&bih=603

Lusografias - Sineense ou Siniense


Texto retirado de Lusografias retalhos de lingua portuguesa (aqui)

Conversa de Vogais e Outras Mais…
- Ó mana, já viste o jornal que aquele Sr. de bigode traz na mão?
- Sim, mas o que é que tem? Parece-me um jornal municipal. E a ti?
- Tens razão, mana! Mas repara no título.
- Oh! Eu estou a ver bem? Será das lentes? “Sineense”?!!!… Não acredito!
- Mas não sabem escrever o gentílico da terra?!…
- Desculpem, mas podem explicar-me quem é o gentílico, se faz favor?
- Ó Zé-concertina, não é “quem”; não estamos a falar sobre uma pessoa.
- “`Tá” …
- “´Tá”?!… Outra vez? Já te ensinámos que não existe nenhum verbo “tar” na língua portuguesa! Está, do verbo estar, que podes pronunciar: “istar” ou “star”.
- Está bem! Mas o que é um gentílico?
- Gentílico ou pátrio é a designação do nome que indica a nacionalidade, origem ou lugar de nascimento ou residência de alguém, ou proveniência de alguma coisa.
- E siniense é o gentílico de Sines.
- Exactamente!
- Nós explicamos-te: quando a sílaba da palavra é átona, a vogal dessa sílaba pode evoluir para i, por isso, siniense e açoriano são as formas correctas, particularidade da Língua Portuguesa; quando a sílaba é tónica, mantém-se.
- Está bem! Agora passo a dizer bem os “is” de siniense. Certo?
- Desculpa, Zé-concertina, mas a pronúncia correcta de siniense é “seniense”, porque, quando o “i” se repete em sílabas consecutivas, só o último (tónico ou átono) se mantém; os outros, por dissimilação, convertem-se em “e” mudo –
- Olhem, hoje não quero aprender mais nada, senão dou cabo da caixa dos pirolitos! Passem bem! Cumprimentos à D. Linguesa! Isto é que é um fado!


Imagem: http://www.google.pt/imgres?q=abeced%C3%A1rio&um=1&hl=pt-PT&tbm=isch&tbnid=1dZfCyonllU3rM:&imgrefurl=http://www.agenciarj.org/blog%3Fpage%3D100&docid=myNZ8SOwhTJlUM&w=488&h=325&ei=fpGATtbQJ8Hf4QSQ9Iy1DA&zoom=1&iact=hc&vpx=958&vpy=176&dur=219&hovh=183&hovw=275&tx=207&ty=116&page=3&tbnh=111&tbnw=146&start=50&ndsp=24&ved=1t:429,r:23,s:50&biw=1280&bih=603